Na África do Sul, uma tradição antiga faz com que a morte acabe
se tornando um transtorno financeiro para muitas famílias. Quanto mais
tradicional a família, maiores os gastos, mas os mais pobres também perseguem a
ostentação e acabam gastando mais do que podem. Além de um ataúde sofisticado e
luxuoso, os parentes do morto fazem questão de oferecer verdadeiros banquetes
aos “convidados”, que podem durar uma semana e se estendem até depois do
enterro. Bebidas, música e dança também são indispensáveis. Essa lambança,
muitas vezes, custa mais do que as pessoas têm, fazendo-as se endividarem para
ostentar o que não são.
É nisso que dá quando pobre se mete a usar urna funerária em vez de caixão
de defunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário