sexta-feira, 29 de junho de 2012

AlterNativa agora é polilingue


AlterNativa cada vez mais internacional. Os leitores de outros países (e também os que assim preferirem) já podem, a partir desta sexta-feira, ler o blog em outros idiomas. Alemão, chinês, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês e russo são as línguas automaticamente traduzidas. Basta clicar em uma das bandeirinhas na coluna à direita da tela, correspondente à língua em que você queira fazer a leitura. Uma boa semana a todos.

A carroça vazia


Certa vez, um sábio e um dos seus discípulos estavam passeando por um bosque, quando pararam numa clareira. O sábio perguntou:
- Além do canto dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
O discípulo apurou os ouvidos e respondeu:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo – disse o sábio – e é uma carroça vazia!
O discípulo ficou intrigado com a resposta do seu mestre e perguntou:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora – respondeu o sábio – é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.
É exatamente isso. Quando uma pessoa fala demais, grita e esbraveja, trata as pessoas com grosseria e prepotência, interrompe a conversa dos outros e quer mostrar ser o dono da razão e da verdade absoluta, tenha a certeza de estar diante de uma carroça vazia. Realmente: quanto mais vazia uma carroça, mais barulho ela faz!

Na nossa história ferroviária...


Na nossa história ferroviária quem leva ferro é sempre o povo. Mas não é só na história ferroviária. Recentemente o blog publicou uma matéria mostrando uma obra inexecutada na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco. Era a reforma do Forte Orange, um local turístico por excelência. Só que os problemas dessa natureza não são exclusividade do Nordeste brasileiro. Também aqui no Sul convive-se com coisas semelhantes. Em São Francisco do Sul foram erguidos dois monumentos à incapacidade administrativa pública. Na implantação do contorno ferroviário da cidade, obra que tiraria das principais vias do centro a linha férrea que tantos transtornos causa à circulação de veículos e pedestres; foram construídos dois viadutos e a coisa ficou por isso mesmo. A linha ferroviária, que deveria passar por cima de uma rodovia e por baixo de outra, simplesmente não saiu do papel. E os pontilhões lá estão, impávidos. E a placa, anunciando, com incrível precisão orçamentária, o valor da obra: R$ 19.052.256,16. É isso mesmo: quase vinte milhões de reais. Mortinhos ali, certamente esperando por um gordo aditivo.
Foto do autor

Eta trem feio, sô!


Feio e sujo! Quem vê uma composição ferroviária da América Latina Logística (ALL), concessionária de uma vasta malha de estradas de ferro nos estados do Sul do Brasil, fica imaginando que deve ser muito difícil lavar os vagões e as máquinas que tracionam os trens. Isto porque os equipamentos que rodam pelas ferrovias sob concessão da ALL estão pavorosamente sujos, malcuidados, muitos deles pichados e com a pintura original totalmente comprometida.
O maior problema é que em muitos dos vagões da ALL são transportados produtos alimentícios, com destaque para o óleo vegetal que é conduzido em vagões-tanque, igualmente sujos e desbotados. Quem vê uma composição dessas certamente vai boicotar as marcas das indústrias alimentícias que têm os seus nomes estampados nos vagões, pois a sujeira externa certamente induz o mesmo desleixo na parte interna.
Um capricho um pouco maior na limpeza dos equipamentos ferroviários não faria mal a ninguém, além de se constituir num respeito à própria população, que é obrigada a visualizar uma sujeira totalmente despropositada, especialmente quando as composições passam por uma área urbana. Além de carecerem de uma bela lavagem, muitos dos equipamentos que rodam por aí certamente fariam um papel bem mais simpático se recebessem também uma nova mão de tinta. Ou seria pedir demais?
Foto do autor

Agora é possível flatular à vontade


Você está em público, deu vontade de soltar aquele pum e tem vergonha de provocar aquela cena que todos conhecem, um olhando para a cara do outro meio se desculpando, meio acusando “foi você”? Pois agora os seus problemas acabaram. Uma empresa dos EUA está vendendo filtros anti-fedor pela internet. Custa 29,95 dólares uma embalagem com dez unidades, que podem ser grudados às roupas íntimas naquela região específica que todos sabem onde fica.
O artigo é descartável (não há informações sobre eventual possibilidade de reciclagem) e atende pelo nome de flatulence deodorizer, pelo qual pode ser procurado na internet. Na verdade, o produto não acaba totalmente com as situações constrangedoras que um peido inadvertidamente escapado pode provocar. Falta também um silenciador para esses transtornos, cuja “instalação” ainda depende de estudos mais “profundos”...
Consta que tem sujeitos ansiosos por usar o tal silenciador...