terça-feira, 29 de maio de 2012

Idosa quase cai em salto de paraquedas


Na Califórnia (EUA), uma senhora resolveu comemorar o seu 80º aniversário saltando de paraquedas. Nada demais se ela tivesse experiência no assunto. Mas não, ela era apenas uma curiosa que queria um pouco de adrenalina. E teve. Muita, por sinal.
A mulher, identificada apenas como Sra. Laverne, diz que vinha planejando o salto há quase dez anos, mas na hora de saltar do avião arrependeu-se e quis voltar atrás. Tarde demais. O instrutor já estava resolvido a consumar o salto, talvez com medo de perder o cachê e arrastou a idosa para o espaço vazio.
O cinturão de segurança que prendia a mulher escorregou e passou a envolver apenas as pernas dela, enquanto o instrutor a segurava pelos braços. O outro paraquedista, que filmava o salto, tentou ajudar, mas não conseguiu. A mulher ficou pendurada no cinto e no instrutor como um autêntico saco de batatas.
Por sorte, o paraquedas abriu-se normalmente e eles chegaram ao chão. Aparentamente ninguém saiu ferido (apesar da bundada no chão), mas o instrutor precisou da ajuda de uma colega, pois entrou em estado de choque. A mulher de 80 anos apenas comentou: “estou muito empolgada”.
Esses velhos, esses velhos...

Acúmulo de lixo provoca desabamento


Uma casa situada na cidade de Grossenlüden, Estado de Hessen, na Alemanha, desabou parcialmente devido ao acúmulo de lixo guardado no seu interior pelo proprietário. O guardador de quinquilharias tinha um depósito de jornais e revistas velhos no andar superior da casa, além de um amontoado de velharias sem aparente serventia.
Apesar de sua mania de guardar lixo, o morador descuidou totalmente da manutenção da própria casa, que vinha apresentando infiltrações na cobertura e nas paredes. Uma temporada mais prolongada de chuvas acabou causando o estrago. Os papéis molhados acabaram ficando pesados demais para a estrutura da casa e o piso desabou.
Por sorte, ninguém se feriu. A mulher do dono da casa ameaçou deixar o marido, declarando em bom alemão: Die alte oder die alten Sachen (a velha ou as velharias). A “velha” é ela.
Imagem: Planeta Bizarro (http://g1.globo.com/planeta-bizarro)

Em defesa do boto


Veja na página

COLABORADORES

Um interessantíssimo artigo do Dr. Carlos Adauto Vieira sobre os botos

As montadoras na hora da verdade


Narcisus e Ptolomeu (Cisso e Pitolo para os íntimos – e para os nossos leitores) estão novamente na mesa do bar “jogando conversa fora” sobre os temas de interesse nacional.
Pitolo: Parece mais animado hoje, Cisso. Passou a raiva pela CPMI do Cachoeira?
Cisso: Não passou não, Pitolo. Não dá para engolir certas coisas. Mas ontem eu soube de uma notícia que me deixou um pouco mais otimista em relação ao governo da presidente Dilma Roussef.
Pitolo: A Dilma gosta de ser chamada de “presidenta”.
Cisso: Eu não gosto dessa palavra. Pode não estar errada, como dizem os linguistas, mas soa mal. É como dizer “estudanta”. Não fica feio? Nessa linha, logo teremos que chamar paciente feminina de “pacienta”, cliente de “clienta” e por aí afora...
Pitolo: É verdade, Cisso. Mas me conte sobre a novidade que mudou o seu humor...
Cisso: É a atitude da presidente Dilma em relação às montadoras de automóveis. Ela quer escarafunchar as contas das empresas para saber o lucro real delas. É que o governo baixou várias medidas para incentivar a venda de automóveis, como redução do IPI e redução dos juros e agora quer uma contrapartida das montadoras. Nada mais justo.
Pitolo: Eu também acho, Cisso. As montadoras devem estar ganhando horrores aqui no Brasil...
Cisso: Sem dúvida, sem dúvida. Em 2009, por exemplo, as multinacionais do setor tiveram prejuízos em todas as suas filias mundo afora, menos no Brasil...
Pitolo: E também fiquei sabendo que os carros brasileiros custam, na média, cerca de 10% mais do que os argentinos...
Cisso: Sim, embora as montadoras aleguem que a diferença é por causa do tal de “custo Brasil”.
Pitolo: Talvez por causa da carga tributária...
Cisso: Uma falácia. No caso dos automóveis, a carga tributária brasileira, que fica em torno de trinta por cento, não é maior do que em muitos países europeus. E os encargos sociais que incidem sobre os salários são amplamente compensados pelos ganhos menores dos trabalhadores brasileiros em relação aos europeus. A não ser que sejam comparados com os chineses...
Pitolo: Só que na China os trabalhadores são submetidos a um regime quase de escravidão...
Cisso: Exatamente. Não dá pra comparar. Eu tenho a certeza de que vai sair algum coelho desse mato. Com a redução dos lucros das montadoras, os automóveis brasileiros vão ficar ainda mais acessíveis...
Pitolo: Mas, segundo me consta, as montadoras são empresas de capital fechado, não têm a obrigação de mostrar os balanços...
Cisso: Sempre há uma maneira de descobrir onde as ostras escondem as pérolas. A primeira tentativa da presidente é na base do “paz e amor”. Ela vai chamar os empresários para conversar. Depois... bem, depois veremos o que vai acontecer...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Uma é pouco... três é demais


Autoridades da cidade de Pequim, capital da China, baixaram uma lei fixando em duas o número máximo de moscas que podem estar ao mesmo tempo nos banheiros públicos da cidade. Eles (os WC públicos) estão nas estações de trem, aeroportos, centros comerciais e supermercados.
Em cada toilette deverá ser instalado um telefone público com discagem direta para as autoridades sanitárias para denúncias sobre a presença de mais de duas moscas num mesmo local. Além disso, o Gabinete da Imagem da Cidade, órgão responsável pela fiscalização da lei, deverá designar funcionários para visitar os mictórios regularmente à procura de moscas.
Os encarregados da higienização dos banheiros estão sendo orientados para que combatam as moscas com variadas armas, como inseticidas em spray, películas colantes ou aqueles aparelhinhos elétricos que funcionam com pastilhas de papelão impregnadas com substâncias que repelem os mosquitos (nem sempre).
A medida está sendo ridicularizada nas redes sociais chinesas. Uma jovem universitária declarou que “eles acham que eu vou me preocupar em contar moscas e ligar para denunciar, num local do qual gostaria de sair o mais depressa possível?”
A medida não esclarece exatamente o que deve ser feito com as moscas: se um cidadão encontrar três delas, deverá: a) matar uma delas (qual delas?); b) pedir que uma delas deixe o recinto; c) prender as três (ou só uma delas?); d) espantar as três (idem); e) levar uma delas para casa; f) outras alternativas.
Com medidas desse tipo, o progresso chinês só se explica em função da superpopulação do país.
Imagem: Jornal de Notícias – Portugal (http://www.jn.pt)