sexta-feira, 25 de maio de 2012

Uma é pouco... três é demais


Autoridades da cidade de Pequim, capital da China, baixaram uma lei fixando em duas o número máximo de moscas que podem estar ao mesmo tempo nos banheiros públicos da cidade. Eles (os WC públicos) estão nas estações de trem, aeroportos, centros comerciais e supermercados.
Em cada toilette deverá ser instalado um telefone público com discagem direta para as autoridades sanitárias para denúncias sobre a presença de mais de duas moscas num mesmo local. Além disso, o Gabinete da Imagem da Cidade, órgão responsável pela fiscalização da lei, deverá designar funcionários para visitar os mictórios regularmente à procura de moscas.
Os encarregados da higienização dos banheiros estão sendo orientados para que combatam as moscas com variadas armas, como inseticidas em spray, películas colantes ou aqueles aparelhinhos elétricos que funcionam com pastilhas de papelão impregnadas com substâncias que repelem os mosquitos (nem sempre).
A medida está sendo ridicularizada nas redes sociais chinesas. Uma jovem universitária declarou que “eles acham que eu vou me preocupar em contar moscas e ligar para denunciar, num local do qual gostaria de sair o mais depressa possível?”
A medida não esclarece exatamente o que deve ser feito com as moscas: se um cidadão encontrar três delas, deverá: a) matar uma delas (qual delas?); b) pedir que uma delas deixe o recinto; c) prender as três (ou só uma delas?); d) espantar as três (idem); e) levar uma delas para casa; f) outras alternativas.
Com medidas desse tipo, o progresso chinês só se explica em função da superpopulação do país.
Imagem: Jornal de Notícias – Portugal (http://www.jn.pt)

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