Autoridades da cidade de Pequim, capital da China,
baixaram uma lei fixando em duas o número máximo de moscas que podem estar ao
mesmo tempo nos banheiros públicos da cidade. Eles (os WC públicos) estão nas estações
de trem, aeroportos, centros comerciais e supermercados.
Em cada toilette
deverá ser instalado um telefone público com discagem direta para as autoridades
sanitárias para denúncias sobre a presença de mais de duas moscas num mesmo
local. Além disso, o Gabinete da Imagem da Cidade, órgão responsável pela
fiscalização da lei, deverá designar funcionários para visitar os mictórios
regularmente à procura de moscas.
Os encarregados da higienização dos banheiros estão sendo
orientados para que combatam as moscas com variadas armas, como inseticidas em
spray, películas colantes ou aqueles aparelhinhos elétricos que funcionam com
pastilhas de papelão impregnadas com substâncias que repelem os mosquitos (nem
sempre).
A medida está sendo ridicularizada nas redes sociais
chinesas. Uma jovem universitária declarou que “eles acham que eu vou me
preocupar em contar moscas e ligar para denunciar, num local do qual gostaria
de sair o mais depressa possível?”
A medida não esclarece exatamente o que deve ser feito
com as moscas: se um cidadão encontrar três delas, deverá: a) matar uma delas
(qual delas?); b) pedir que uma delas deixe o recinto; c) prender as três (ou
só uma delas?); d) espantar as três (idem); e) levar uma delas para casa; f)
outras alternativas.
Com medidas desse tipo, o progresso chinês só se explica
em função da superpopulação do país.
Imagem: Jornal de Notícias – Portugal (http://www.jn.pt)
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