Os habitantes da
Coréia do Norte (um dos países mais miseráveis – e mais encrenqueiros – do
mundo) não são crocodilos, mas estão chorando sem vontade (???) de chorar, tal
como os répteis que lacrimejam porque abrem demais as mandíbulas para engolir
as suas presas, forçando as glândulas lacrimais (daí vem a expressão popular
“lágrimas de crocodilo”). Os coreanos do norte estão chorando a morte do
ditador Kim Jong-il (69 anos - foto ao lado, quando examinava a potencialidade do rabanete como produto de exportação da Coréia
do Norte), que morreu no sábado (17/dez) de ataque
cardíaco. Seu filho mais novo, Kim Jong-un (28 anos), que é general de quatro
estrelas (porque não tem mais que isso) deverá sucedê-lo no trono (quer dizer,
no governo do país, porque oficialmente a Coréia do Norte não é uma monarquia,
embora os seus ditadores façam exatamente aquilo que os reis – e rainhas –
faziam nos respectivos tronos). Da Coréia do Norte e de seus líderes o mundo
pouco sabe (e, pelo visto, os habitantes do país também). Segundo as agências
noticiosas asiáticas, na segunda-feira em Pyongyang (a capital norte-coreana),
as pessoas estavam se reunindo ao lado
dos monumentos nacionais para chorar a morte do líder – não se sabe se por
fingimento ou se por ignorância (alguns analistas preferem dizer que é
“encantamento”). Até a apresentadora da TV estatal chorou diante das câmeras.
De acordo com
alguns comentaristas políticos internacionais, o filho mais novo de Kim Jong-il
foi escolhido pelo pai como seu sucessor por ser o menos esperto entre os
irmãos. Se Kim Jong-un fosse japonês seria lutador de sumô.
Fonte e créditos
fotográficos: Folha de São Paulo (http://www.folha.uol.com.br)
Asiáticos não confiam
na cachola do gorducho
Na Coréia do Sul, o governo adotou medidas de segurança
máxima após a morte do líder norte-coreano Kim Jong-il e a consagração do filho
deste, Kim Jong-un, como sucessor. A mudança no comando também colocou em
alerta o governo japonês. O país comunista ao Norte da Península Coreana sempre
foi cercado de mistérios, desde a sua criação, e o seu poderio militar sempre
foi temido pelos vizinhos. O atual momento de transição, com a ascensão do
rechonchudo jovem Kim Jong-un, aumenta consideravelmente esse receio, com
especial ênfase na falta de maturidade do novo comandante.
King Jong-nam, o irmão mais velho de Kim Jong-un, que
naturalmente seria o sucessor do pai, caiu em desgraça quando falsificou
documentos para entrar sorrateiramente no parque da Disney de Tóquio, em 2001.
Fonte e crédito fotográfico: Euronews (http://pt.euronews.net)
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