Várias pré-candidatas egípcias às
eleições parlamentares não pretendem tirar o véu (“hijab”) que usam cobrindo o
rosto para fazer campanha. Segundo uma delas, Muna Salah, do partido Al Nour,
"para que as pessoas precisam ver meu rosto? O que importa é meu
trabalho”. A engenheira de informática Sari Galal, 27 anos, acrescenta
"não acho que esse acessório represente um obstáculo para uma mulher no
Parlamento”. No Parlamento egípcio pode não ser, Sari; e o trabalho realmente é
o mais importante, Muna. Mas ninguém acredita que vocês sejam múmias. Além disso, é bom saber que, se as eleições fossem aqui no Brasil... talvez só
o rosto não fosse suficiente.
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