Uma adolescente de 16 anos foi impedida de assistir as aulas em uma escola particular do ensino médio na cidade de Uberaba, Minas Gerais, por causa da cor azul com que pintou os cabelos. A jovem retornou às aulas após o período de férias com a cabeleira azul e por essa razão foi advertida, num primeiro momento e, como insistisse em manter a cor, foi impedida de assistir às aulas.
Guilherme Diamantino, o pai da moça, que é advogado, disse que o regulamento interno do colégio não é explícito quanto a esse fato e que a sua interpretação é totalmente subjetiva. A direção da escola evitou qualquer pronunciamento a respeito, mas afirma que manterá a decisão, embora o episódio tenha sido largamente explorado nas redes sociais da internet.
A impressão é de que, em pleno século XXI, ainda existam “educadores” que ainda permanecem nas trevas do arcaísmo de modelos totalmente superados, segundo os quais a aparência externa das pessoas é o reflexo de suas qualidades interiores.
Os responsáveis pela escola – e pela decisão – poderiam aproveitar a idéia da jovem de cabelos azuis para reformar suas idéias e remover o ranço do arcaísmo que regula os seus procedimentos. Mas não adianta pintar; nem de azul, nem de outro matiz qualquer: bom senso não tem cor.
Foto: Portal G1 (http://g1.globo.com)
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