terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Cantada de grilo antigo era mais forte

Ainda na esteira das descobertas cuja serventia é mais polêmica que a reciclagem de papel higiênico, vem a notícia de que na Universidade de Bristol, na Inglaterra, conseguiram reproduzir o canto de amor dos grilos que viveram na região onde hoje fica a China e a Mongólia há 165 milhões de anos.
Segundo o estudo, esses grilos jurássicos tinham um tamanho descomunal em relação aos bichinhos de hoje, que medem em torno de 2,5 cm. Os pré-históricos chegavam a medir 7,0 cm. Esse tamanho, aliado à configuração das asas, permitia aos bichos emitir um cri-cri muito mais intenso, usado para atrair as fêmeas para o acasalamento. A pesquisa, que foi publicada na revista científica “Proceedings of the National Academy os Sciences (PNAS)”, não foi conclusiva no sentido de determinar se a extinção dos grilos pré-históricos tem alguma relação com o seu canto.
O estudo subsequente, para descobrir a real utilidade da descoberta anterior, promete ser bem mais complicada.
Crédito fotográfico: Portal Folha/UOL (http://www1.folha.uol.com.br)

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