sexta-feira, 2 de março de 2012

Por que os caixas continuam sendo roubados?


Dificilmente há um dia em que não assistimos na TV ou não lemos nos jornais (isso vale para quem vê noticiários na TV e/ou lê jornais) alguma notícia sobre arrombamento de caixa eletrônico bancário. Seja nos confins da Amazônia ou na maior cidade do país, os assaltantes estão constantemente agredindo esse patrimônio que, se não é exatamente público, acaba respingando no bolso de cada um dos brasileiros que, como nós, acaba ficando naquela bobeira de “... pois é, né, que coisa...” Ou você acha que os bancos não vão repassar para os seus clientes a conta do preju? Some a isso o transtorno causado aos usuários, que acabam ficando sem a comodidade do caixa eletrônico por vários (geralmente muitos) dias ou até – como acontece em alguns casos – com o serviço cancelado definitivamente.
Seja com explosivos, seja com maçaricos, os ladrões estão sempre agindo. Surpreendentemente, difícil é alguém ser pego. Parecem estar imunizados contra a ação policial. Parece – e é – inacreditável. É muito raro alguém perceber a ação dos marginais.
Ainda recentemente surgiu a idéia de um dispositivo que mancharia as cédulas depositadas no equipamento com uma tinta indelével, que as tornaria facilmente identificáveis e impediria a sua utilização como moeda corrente. Inexplicavelmente, a idéia foi abandonada.
Também inexplicável é a falta de empenho por parte de alguém responsável pela segurança desses locais, seja a polícia, sejam os próprios bancos. Até mesmo uma simples câmera de segurança, que até a padaria da esquina tem, a grande maioria dos locais onde há CEs não tem! Será que não há uma forma de instalar-se um dispositivo que afugente os ladrões, tipo um alarme, uma sirene, fachos de luz ou outra coisa semelhante? Do jeito que a coisa anda até se consolida no imaginário popular a suspeita de conluio entre os bancos e os ladrões, pois assim aqueles (os bancos) teriam um pretexto a mais para atender mal à população e, ainda por cima, cobrar taxas bancárias mais salgadas...
Para combater essa imagem, os bancos precisam ‘flexibilizar’ seus investimentos no item ‘segurança’.
Imagem: Portal UOL (http://mais.uol.com.br)

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