Dificilmente há um dia em que não assistimos na TV ou não
lemos nos jornais (isso vale para quem vê noticiários na TV e/ou lê jornais)
alguma notícia sobre arrombamento de caixa eletrônico bancário. Seja nos
confins da Amazônia ou na maior cidade do país, os assaltantes estão
constantemente agredindo esse patrimônio que, se não é exatamente público,
acaba respingando no bolso de cada um dos brasileiros que, como nós, acaba
ficando naquela bobeira de “... pois é, né, que coisa...” Ou você acha que os
bancos não vão repassar para os seus clientes a conta do preju? Some a isso o
transtorno causado aos usuários, que acabam ficando sem a comodidade do caixa
eletrônico por vários (geralmente muitos) dias ou até – como acontece em alguns
casos – com o serviço cancelado definitivamente.
Seja com explosivos, seja com maçaricos, os ladrões estão
sempre agindo. Surpreendentemente, difícil é alguém ser pego. Parecem estar
imunizados contra a ação policial. Parece – e é – inacreditável. É muito raro
alguém perceber a ação dos marginais.
Ainda recentemente surgiu a idéia de um dispositivo que
mancharia as cédulas depositadas no equipamento com uma tinta indelével, que as
tornaria facilmente identificáveis e impediria a sua utilização como moeda
corrente. Inexplicavelmente, a idéia foi abandonada.
Também inexplicável é a falta de empenho por parte de alguém
responsável pela segurança desses locais, seja a polícia, sejam os próprios
bancos. Até mesmo uma simples câmera de segurança, que até a padaria da esquina
tem, a grande maioria dos locais onde há CEs não tem! Será que não há uma forma
de instalar-se um dispositivo que afugente os ladrões, tipo um alarme, uma
sirene, fachos de luz ou outra coisa semelhante? Do jeito que a coisa anda até
se consolida no imaginário popular a suspeita de conluio entre os bancos e os
ladrões, pois assim aqueles (os bancos) teriam um pretexto a mais para atender
mal à população e, ainda por cima, cobrar taxas bancárias mais salgadas...
Para combater essa imagem, os bancos precisam ‘flexibilizar’
seus investimentos no item ‘segurança’.
Imagem: Portal UOL (http://mais.uol.com.br)
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