E não é que
descobriram que os remédios contra a queda de cabelos podem causar efeitos
colaterais indesejáveis, especialmente em relação ao desempenho sexual dos
homens?
Pois é! Nos EUA, a
agência reguladora dos medicamentos, a FDA (não acrescente vogais, não é o
caso) concluiu, após testes clínicos, que a substância ativa finasterina tem a propriedade de... bem,
digamos, de prejudicar a atividade sexual dos homens que a ingerem. Assim os
remédios Propecia e Proscar, fabricados pelo laboratório Merck, precisarão
incluir nas respectivas bulas uma advertência sobre esses efeitos colaterais.
A bula do Propecta,
um remédio para o público masculino indicado contra a queda de cabelos, vai
alertar sobre o problema dizendo que a finasterina pode causar “transtornos da
libido, transtornos da ejaculação e transtornos de orgasmo que continuam depois
do abandono do remédio”.
A bula do Proscar,
que é um medicamento para o tratamento dos sintomas de crescimento da próstata,
dirá que a droga causa “diminuição da libido, que continua depois de abandonar
o remédio”.
A história lembra
uma musiquinha de carnaval dos anos mil e novecentos e pouca coisa, cujo refrão
dizia “... é dos carecas que elas gostam mais”. Pois é, a sabedoria popular
daqueles tempos já se mostrava mais aguçada que os pesquisadores da FDA. Estes
levaram quase cem anos para descobrir a mesma coisa.
Afinal, qual é a
real utilidade dos cabelos? Sim, protegem o couro (quando for) cabeludo e
precisam ser cortados de tempos em tempos, a não ser que você seja um eremita,
místico religioso ou pop star. Ah,
também servem para fabricar artefatos de pintura, como pincéis, brochas...
Concluindo: é
preferível ficar careca. Mas tem uma turma que certamente está a-do-ran-do! Certamente
vai procurar o remédio mesmo sem problema de calvície.
Imagem: Planetim (http://www.planetim.com.br)
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