Três mulheres que se consideram prostitutas
estão sendo julgadas em Harare, capital do Zimbabwe. Elas são acusadas de
atacar homens com a finalidade de roubar sêmem, que supostamente é usado em
rituais de magia negra por algumas tribos nativas do país.
Em outra versão, o produto dos ataques seria
utilizado na preparação de uma poção que teria efeitos sobre a sorte das
pessoas, provocando bons augúrios a quem a ingere.
Concretamente, as três mulheres são acusadas
de atacar um cidadão cujo nome está sendo mantido em segredo de justiça, embora
no Zimbabwe (tal como no Brasil), não exista crime de estupro da mulher em
relação ao homem. É que a maioria dos legisladores acredita que o mastro da
bandeira só sobe sob ordens imperiais. Mas, segundo relato da vítima das moças
simbabwenses, essa interpretação pode mudar.
O homem atacado pelo trio declarou, em
entrevista a TV (na qual pediu para não ser identificado) que aceitou uma
carona num automóvel ocupado pelas três garotas. Elas o convenceram a ingerir
um líquido que lhe proporcionou um forte e incontrolável apetite sexual. Ato
contínuo, elas pararam o carro na beira da estrada e foram “para um matinho”.
Na falta de frutas silvestres para serem coletadas, os quatro acabaram se
entregando à prática de certos exercícios físico-fisiológicos estimulados pela poção
mágica ingerida pelo caroneiro. Ele contou que foi obrigado a manter relações
com as três, por diversas vezes com cada uma.
As autoridades do Zimbabwe agora estão num
dilema: ou desmascaram a “vítima” acusando-a de fanfarronice ou obrigam as
moças a revelar a receita do milagroso elixir
afrodisíaco. Repórteres de vários países estão em Harare torcendo
avidamente, junto com grande parte da comunidade masculina do mundo inteiro,
pelo sucesso da segunda alternativa.
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