Entre muitas coisas desagradáveis que podem incomodar as pessoas em termos fisiológicos, está a produção de gases intestinais. Não se trata-se de algo extraordinário, mas sim de uma função perfeitamente normal do organismo, não só dos seres humanos mas também de outros animais, especialmente dos mamíferos. Na verdade, a questão dos gases não se torna mais incômoda por causa de fatores fisiológicos, mas em virtude do processo de sua eliminação, a famosa flatulência. Aí o problema não é exatamente orgânico, porém social.
O que se sabe a respeito dos gases e da sua eliminação é que eles podem ser reduzidos com a adoção de algumas medidas preventivas, como evitar aqueles alimentos ou hábitos que possam contribuir para o agravamento do problema. Anote aí, então, os principais fatores agravantes: ingerir muitos alimentos com fibras; alimentar-se predominantemente de certos tipos de verduras ou leguminosas, como repolho, couve, couve-flor, brócolis, cebola, nabo, feijão e soja; tomar refrigerantes ou produtos tipo diet, especialmente os a base de sorbitol; ingerir doces ou massas em grande quantidade; mascar chicletes.
Estranhamente, a pesquisa consultada não apontava o chucrute como causador de flatulência, apesar de estar listado o repolho. Os alemães são mundialmente considerados imbatíveis nessa área, exatamente por causa do famoso repolho azedo (fermentado).
E se você realmente estiver com problemas dessa natureza, console-se; sempre tem um lado positivo das coisas: nos EUA há uma Igreja evangélica, a Agape Bible Fellowship, em East Aurora, Nova York, que usa a flatulência para expulsar demônios do corpo dos fiéis (não perguntem como, eu não assisti a nenhum culto dessa seita). Mas, no caso de flatulência exagerada, você já sabe: pode ficar tranquilo que nem o diabo arrisca chegar perto.
Imagem: Diário de Biologia (http://diariodebiologia.com)
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