Quinze
mulheres, freqüentadoras da Igreja Apostólica, estão denunciando o primaz dessa
denominação evangélica por abusos sexuais. Segundo apurado pelo Ministério
Público paulista, a Igreja Apostólica (popularmente conhecida como Seita da Vovó Rosa – uma mistura de
seita pentecostal com o chamado baixo
espiritismo) tem 35 mil seguidores em todo o Brasil e possui sede no bairro
Tatuapé, em São Paulo, onde se verificaram os fatos relatados.
Com o
pretexto de curar enfermidades, o líder da igreja induzia as vítimas a se
submeterem a vários tipos de manipulação sexual, que iam desde carícias
sensuais em partes íntimas até o estupro propriamente dito.
Segundo as
denunciantes, o pastor Aldo Bertoni (que se intitula santo profeta) não foi
denunciado antes porque elas (as vítimas) acreditavam que seus atos teriam
uma “motivação sagrada” e que fariam parte de um processo de cura de doenças.
Fica uma
dúvida: ou as pessoas são crédulas demais (vá ter fé assim lá na esquina) ou a
cantilena do pastor é realmente irresistível. Mas é bom lembrar que esse tipo
de “conquista” não se limita às denominações evangélicas. Os episódios de
padres pedófilos se replicam mundo afora (se bem que, nestes casos, as vítimas são crianças e jovens - pessoas muito mais ingênuas, em princípio) e mesmo na sociedade civil (inclusive
na dita elitizada) acontecem fatos muito próximos do inacreditável: alguém
lembra do caso do médico Roger Abdelmassih?
Fotografia:
Google (http://www.google.com.br)
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