E além de substituir o cloreto de
sódio (sal de cozinha), ainda provoca efeito contrário, pois combate a
hipertensão arterial, um dos grandes males da saúde humana. A descoberta foi
feita em Portugal, no Algarve, onde cresce uma plantinha que até agora era
considerada erva daninha, a salicórnia.
Na verdade, em
alguns países europeus a salicórnia,
também conhecida por sal verde ou aspargo do mar, já vinha sendo usada
como condimento, para temperar saladas e picles. Não se sabia, entretanto, de
suas qualidades medicinais. Se os europeus fossem adeptos de um bom churrasco certamente
teriam encontrado um excelente substituto para o sal grosso. Como seria de se
esperar, a planta cresce em terrenos com altas taxas de salinidade, como ocorre
no Algarve.
Um grupo de
pesquisadores portugueses, que tem à frente a bióloga Érika Santos,
coordenadora do projeto “Cultivo Sustentável de Halófitas na Reserva Natural do
Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo Antônio” (ufa!) está estudando a
possibilidade de explorar economicamente a planta.
Nota: sapal, no dizer luso, não significa
“terra de sapos”; significa o mesmo que salina
(ou salar, para os castelhanos). Pela
mesma razão sapóleo não é óleo de sapo.
Fonte e imagem: Portal Visão - Portugal: (http://aeiou.visao.pt)
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