terça-feira, 6 de março de 2012

Nossa educação, que vergonha!!!


Mais do que PIB e riquezas, devemos mesmo é nos preocupar com a educação pública que está sendo oferecida aos jovens brasileiros.
Chega-nos a notícia do desabamento de uma placa de gesso do teto de uma sala de aula da Escola Municipal Aroldo Azevedo, na Vila Barbosa, zona norte de São Paulo. Como a placa não atingiu diretamente nenhum aluno, portanto ninguém se feriu, a Diretoria de Ensino da Capital paulista não deve dar maior importância ao “incidente”.
Deveria. O episódio é mais um entre centenas, talvez milhares, de casos em que fica patente o descaso dos poderes públicos com o ensino em terras auriverdes. A situação se alastra Brasil afora. Aqui na região de São Francisco do Sul e Joinville, Santa Catarina, um dos estados mais desenvolvidos do Brasil, quase uma dezena de escolas estaduais foi interditada no começo do ano letivo por não oferecer condições mínimas de segurança física para os alunos. Algumas já foram liberadas após reparos e ajambrações de emergência, outras ainda estão fechadas. Será que não houve tempo suficiente nas férias escolares de fim/início de ano para uma vistoria geral nos prédios?
Mas o estado das edificações é só uma das faces do problema. Nas salas de aula talvez as coisas estejam ainda piores. Talvez não, com certeza as coisas estão piores. Vários fatores concorrem para isso. O salário dos professores é um deles, na medida em que acaba com a motivação dos mestres. A exagerada liberdade proporcionada aos alunos, acarretando a degeneração da disciplina (com a conseqüente degradação do ensino), a malfadada política da “progressão continuada” (que gera economia para os cofres dos governos) e outras cositas paralelas, estão a decretar a falência completa do ensino brasileiro. Isso tudo sem considerar fatos como a violência nas salas de aula, as ameaças e agressões a professores e por aí a coisa anda... Ou desanda, mais provavelmente...
Desse jeito, direcionados a um nível intelectual “padrão Tiririca” não podemos nem em sonho reclamar de um crescimento de 2,7%.

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