A NASA vai retomar o seu programa de viagens espaciais a
partir de 2018, com uma viagem tripulada ao planeta Marte. O custo do
empreendimento é de ‘apenas’ 80 bilhões de dólares. Para garantir essa grana
toda a agência espacial norte-americana vai passar a sacolinha, até porque os cofres do compadre Obama estão numa pindaíba danada. As grandes
empresas envolvidas no desenvolvimento de novas tecnologias serão ‘convidadas’
a comparecer. Também não está descartada a participação dos programas espaciais
de outros países.
O ano de 2018 foi escolhido por representar um período
favorável ao lançamento de naves interplanetárias, por causa de uma tal de órbita de transferência. É quando os planetas
se encontram numa posição tal que uma nave pode escapar da gravidade terrestre
com mais facilidade e, portanto, com menos combustível. Uma conjunção de
órbitas tão favorável como em 2018 só ocorre a cada 16 anos. A viagem ao ‘planeta
vermelho’ deverá durar dois anos.
Segundo pesquisadores da Autralian National University,
Marte pode ser habitado por seres humanos sob certas condições e, inclusive,
apresenta uma área ‘habitável’ maior do que a própria Terra, que tem apenas 1%
do seu volume total propício às condições de vida humanas. Em Marte esse
percentual chega a 3%. No mais, o dia marciano tem apenas 37 minutos a mais que
o nosso e o planeta tem uma atmosfera – se bem que menor que a terrestre – que pode
proteger as pessoas das radiações cósmicas. E também tem água em estado líquido
no subsolo.
A colonização de Marte poderia ser feita, segundo os
cientistas, a partir de viagens sem volta, que partiriam da Terra a cada dois
anos. Os ‘colonizadores’ seriam submetidos a um programa de adaptação para
viverem no novo lar por cerca de vinte anos. Não foi divulgado se, depois desse
tempo, os aventureiros retornariam à Terra ou ficariam por lá mesmo.
Você gostou da paisagem marciana na imagem aí em cima? Se estiver
interessado, vá se preparando. Não se esqueça de levar um agasalho. A
temperatura média em Marte é de 63º C. Abaixo de zero.
Imagem: Portal TecMundo (http://www.tecmundo.com.br)
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