Pode
ser um círculo completo também. Ou apenas um colorido diferente no céu, entre as nuvens. Mas não se trata de um arco-íris
comum, porém um efeito semelhante. No primeiro caso (foto de cima) é chamado de “arco circunhorizontal”
(nominho feio, né?). É causado pela difração dos raios de sol nos cristais de
gelo formados numa nuvem do tipo cirrus e depende da posição do sol.
Para
que surja um efeito semelhante ao da foto (tirada em Curitiba por
Felipe Braga Ribas), é preciso que o sol esteja alto, acima de 58º sobre o
horizonte e seus raios passem pela nuvem tipo cirrus formada por cristais de
gelo hexagonais. A luz entra pela face vertical da nuvem e é refratada, como em
um prisma e separada no conjunto de cores visíveis. Quando a face dos cristais
está perfeitamente alinhada em paralelo com o solo o resultado é um espectro
brilhante de cores que se parecem com um arco-íris.
Mas
há também um outro tipo de refração da luz solar nas nuvens, conhecida por
“arco-íris de fogo” (foto ao lado). É um fenômeno mais raro que o “arco circunhorizontal”.
Ocorre quando os cristais de gelo estão orientados na posição horizontal dentro
do cirrus. O efeito é o aparecimento das cores visíveis do espectro dentro da
própria nuvem, como na foto de baixo.
Fonte e imagem: http://sorelaxo.blogspot.com.br e http://avidabloga.blogspot.com.br
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