Você já ouvir falar em sobrevivencialismo? É
um movimento que está se alastrando nos EUA, constituído por pessoas alarmadas
com a possibilidade de uma catástrofe iminente no nosso planeta. Alguns
acreditam em fenômenos naturais, outros no colapso total da economia mundial.

Já no Estado da Carolina do Sul, famílias
como as de David Kobler e Scott Hunt se preparam para um fenômeno mais
tangível: o colapso total da economia mundial. Segundo eles, num futuro próximo
acontecerá uma escalada incontrolável da inflação em nível mundial, de tal
forma de o dinheiro circulante não mais terá valor algum, não haverá mais
empregos (e nem serviços – alguém vai achar ótimo!), os artigos de primeira (e
de segunda, terceira, quarta...) necessidade simplesmente desaparecerão, etc,
etc, etc... e a sobrevivência humana ficará seriamente comprometida.
Esses também estocam alimentos, mas dispõem
de uma área rural e desenvolveram um sistema de vida que inclui outras
atividades e fins, como a produção de energia própria, produção de alimentos em
escala ampliada (incluindo o plantio de 550 kg de sementes de trigo por ano, o
fabrico de farinha e a produção de carne seca), além da criação de animais como
vacas, galinhas e carneiros. Além de todo esse aparato em nome da
sobrevivência, desenvolveram um bem estruturado sistema de defesa, com a
formação de um arsenal de armamentos e treinamentos específicos, inclusive para
as crianças, pois temem ser atacados por pessoas desesperadas sem acesso aos
recursos para proverem as suas necessidades básicas. E por falar em
necessidades básicas, os sobrevivencialistas da Carolina do Sul não esqueceram
nem mesmo o papel higiênico. Já têm um estoque desse indispensável item para um
período de dois anos.
A situação é digna de profunda reflexão:
trata-se mesmo de prevenção contra possíveis catástrofes ou é o caso de pura
paranoia?
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