Esta
matéria é um complemento da publicada sob o
mesmo título na postagem de 17 de julho.
O objetivo desta abordagem é provocar uma
reflexão sobre os tropeços a que o ser humano está sujeito quando procura uma
orientação para os próprios passos na obscuridade do sobrenatural desconhecido.
Ao longo de sua trajetória a humanidade passou por vários ciclos históricos,
geralmente definidos por fenômenos ou ocorrências marcantes que possibilitaram
uma ordenação razoavelmente didática a fim de nos possibilitar uma visualização
mais ou menos clara dos tempos e modos de sua ocorrência. Assim aconteceu desde
os primórdios da humanidade sob a forma de sociedade organizada e consciente e
os ciclos que se verificaram serviram para marcar as várias etapas pelas quais
passou o desenvolvimento material e moral do ser humano.

Pois agora nos encontramos no limiar de uma
nova era, segundo os místicos do momento (que só não são os mesmos das crenças
esotéricas de ontem porque estes – em grande maioria – já se foram). Fala-se
muito, inclusive numa fantasiosa “Era de Aquário” que, entretanto, ainda está
meio longe no tempo, com ocorrência prevista astrologicamente lá pelos anos
2600 (os atuais viventes dificilmente chegarão até lá). Mas a aproximação do já
famoso dia 21 de dezembro, data fatídica indicada no calendário do povo maia,
habitante das terras médias da América pré-colombiana, aguça o instinto místico
das pessoas (nem todas!) e as direciona à busca de antídotos para eventuais
males que possam advir da iminente transformação do mundo.
Essa busca não poderia enveredar por outro
caminho senão o das crenças alternativas, ainda mais porque a própria
preconização do 21 de dezembro também é fruto desse tipo de convicções. Assim, nascem,
renascem e se reforçam as seitas místicas ao redor do planeta, todas elas
cheias de boas intenções. Em meio a tantas e tão diversificadas denominações,
como panteísmo, deísmo, tantrismo, magia zen, yoga, candomblé e outras, vicejam
também aquelas que têm alguma (ou muita) ligação com as forças ou fenômenos
sinistros da natureza e/ou do sobrenatural, entre elas o palo que vimos na matéria anterior, o vudu, a quimbanda e, com
especial destaque, a wicca, que vem a
ser a efetiva religião da bruxaria. A exemplo das demais, estas também asseguram uma finalidade
positiva, a busca do bem, mesmo que transitem pelos caminhos obscuros do
imponderável.
Mas é preciso cuidado. O fervor reverencial em
relação a valores desconhecidos pode conduzir facilmente ao fanatismo e a
distância deste para um comportamento condenável é, em muitos casos, quase
desprezível. Basta ver as páginas policiais dos jornais ou assistir os
programas desse gênero da TV para constatar, com incrível frequência, as
barbaridades cometidas em nome de cultos misteriosos.
Imagens: http://umbandadejesus.blogspot.com.br; http://mandalamystica.com.br;
http://diarioiwuk.blogspot.com.br
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