terça-feira, 24 de julho de 2012

Hora morta: já ouvir falar?


Hora tenebrosa, quando os espíritos das trevas se vêem livres para atazanar a vida dos pobres mortais. Hora de sofrimento espiritual, de suores frios e medo incontrolável. Hora em que se abrem os portais que ligam o nosso universo físico ao universo sobrenatural. Hora do desvario, da loucura misteriosa em que as trevas ficam ainda mais densas, o ar mais pesado  e os demônios da noite festejam o poderio do mal que aflige a alma dos homens. Essa hora foi referida no famoso filme O Exorcista e também no O Exorcismo de Emily Rose. Afinal, que hora é essa?
A hora morta, no entender dos místicos, fica entre as três e as quatro horas da madrugada. Mais precisamente entre as três horas em ponto e as três horas e cinqüenta e nove minutos. Sabem por que?
Conforme os evangelhos, Jesus Cristo foi crucificado pela manhã e veio a falecer à tarde, justamente entre três e quatro horas (ou entre quinze e dezesseis, para os mais exigentes). Essa seria, então, a hora do Cristo. O seu inverso, entre três e quatro da madruga, viria a ser a “hora do anticristo”. Mas por que não acertaram o horário preciso? Será que nem mesmo lá no além eles sabem ao certo a hora da morte de Jesus Cristo?
Nem todos os místicos concordam. Muitos praticantes da magia negra preferem outra hora para fazer os seus “trabalhos” espirituais, a chamada “hora grande”, que é a meia-noite. Como a maioria dos trabalhos não pode ser feita em questão de instantes, sempre há uma extrapolação. Esse limite é, geralmente, as três horas da madrugada, mas há uma tolerância: até as quatro, que daí já começa a romper a aurora em muitos lugares e os galos podem começar a cantar. Isso (o canto do galo) é fatal para qualquer trabalho espiritual. Pifa mesmo.
A hora morta, entretanto, não é matéria só dos místicos. Começam a aparecer estudos científicos sobre a influência desse horário, entre três e quatro da manhã, sobre as pessoas. São relatados repetidos casos de pessoas com depressão que acordam sem motivo e têm a sua situação agravada nesse horário. E outras, mesmo não depressivas, que acordam misteriosamente às três e só conseguem conciliar novamente o sono às quatro ou depois disso. Uma explicação preliminar seria a de que, no auge da madruga, a frequência energética das pessoas atinge o seu nível mais baixo (inclusive a frequência cardíaca).
Não se deve confundir a “hora morta” com a “hora da morte”. Mesmo porque a hora da morte também tem lá os seus mistérios, como alguns casos registrados, de relógios da casa do falecido (e também os de seu uso pessoal) que misteriosamente param de funcionar exatamente no horário do passamento do dono. Mas essa é outra história, que prometemos contar em breve.
Imagem: http://onaturaleosobrenatural.blogspot.com.br


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