Hora tenebrosa, quando os espíritos das
trevas se vêem livres para atazanar a vida dos pobres mortais. Hora de
sofrimento espiritual, de suores frios e medo incontrolável. Hora em que se
abrem os portais que ligam o nosso universo físico ao universo sobrenatural. Hora
do desvario, da loucura misteriosa em que as trevas ficam ainda mais densas, o
ar mais pesado e os demônios da noite
festejam o poderio do mal que aflige a alma dos homens. Essa hora foi referida
no famoso filme O Exorcista e também
no O Exorcismo de Emily Rose. Afinal,
que hora é essa?
A hora morta, no entender dos místicos, fica
entre as três e as quatro horas da madrugada. Mais precisamente entre as três horas
em ponto e as três horas e cinqüenta e nove minutos. Sabem por que?
Conforme os evangelhos, Jesus Cristo foi
crucificado pela manhã e veio a falecer à tarde, justamente entre três e quatro
horas (ou entre quinze e dezesseis, para os mais exigentes). Essa seria, então,
a hora do Cristo. O seu inverso, entre três e quatro da madruga, viria a ser a “hora
do anticristo”. Mas por que não acertaram o horário preciso? Será que nem mesmo
lá no além eles sabem ao certo a hora da morte de Jesus Cristo?
Nem todos os místicos concordam. Muitos
praticantes da magia negra preferem outra hora para fazer os seus “trabalhos”
espirituais, a chamada “hora grande”, que é a meia-noite. Como a maioria dos
trabalhos não pode ser feita em questão de instantes, sempre há uma
extrapolação. Esse limite é, geralmente, as três horas da madrugada, mas há uma
tolerância: até as quatro, que daí já começa a romper a aurora em muitos
lugares e os galos podem começar a cantar. Isso (o canto do galo) é fatal para
qualquer trabalho espiritual. Pifa mesmo.
A hora morta, entretanto, não é matéria só
dos místicos. Começam a aparecer estudos científicos sobre a influência desse
horário, entre três e quatro da manhã, sobre as pessoas. São relatados repetidos
casos de pessoas com depressão que acordam sem motivo e têm a sua situação
agravada nesse horário. E outras, mesmo não depressivas, que acordam
misteriosamente às três e só conseguem conciliar novamente o sono às quatro ou
depois disso. Uma explicação preliminar seria a de que, no auge da madruga, a frequência
energética das pessoas atinge o seu nível mais baixo (inclusive a frequência cardíaca).
Não se deve confundir a “hora morta” com a “hora
da morte”. Mesmo porque a hora da morte também tem lá os seus mistérios, como alguns
casos registrados, de relógios da casa do falecido (e também os de seu uso
pessoal) que misteriosamente param de funcionar exatamente no horário do
passamento do dono. Mas essa é outra história, que prometemos contar em breve.
Imagem: http://onaturaleosobrenatural.blogspot.com.br
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