Uma maluquice inimaginável foi abortada por
autoridades russas na semana passada. Uma seita comandada por um velhote
desequilibrado mantinha várias pessoas presas num labirinto subterrâneo por
mais de uma década. Muitas delas eram crianças quando foram aprisionadas e
várias nasceram nesse cárcere e nunca viram a luz do sol.
A justificativa que o ancião maluco
Faizrakhman Sattarov apresentou para as autoridades foi a de ser orientado por
uma “luz divina”. Sattarov é muçulmano e se diz um profeta de Alá. A comunidade
em que vive, na cidade de Kazan, capital do Tataristão (Tartária – a terra do
molho tártaro), que fica às margens do Rio Volga também é constituída,
predominantemente, de muçulmanos que, entretanto, não reconhecem a seita de
Sattarov. Outros três dirigentes da seita foram presos juntamente com o líder aloprado,
mas eles não quiseram se pronunciar sobre o fato. Todos serão julgados segundo
as leis russas.
Nada menos que 65 pessoas viviam
enclausuradas no subterrâneo, que tinha vários compartimentos, num total de 700
m². Vinte e sete eram crianças, muitas das quais precisaram ser internadas em
hospitais devido ao precário estado de saúde.
O velhinho Sattarov, de 83 anos, comprovou
que é mesmo doido de pedra. E os seguidores dele devem ser ingênuos de doer ou
são aproveitadores de ocasião. Ou então, tão malucos quanto o chefe deles.
Sattarov afirma ter visto a “luz divina” num momento em que presenciou as
faíscas de um curto-circuito numa rede de alimentadores de troleibus (além de desequilibrado deve ser meio cego) e agora se
recusa terminantemente a obedecer às leis russas, afirmando que o casarão que
serve de sede à sua seita, bem como o cativeiro subterrâneo, constituem um “território
do Islã”.
Na foto: Adultos e crianças deixando o cativeiro subterrâneo e, no destaque, o ancião que vê a "luz divina" nas faíscas dos curto-circuitos.
comente sobre esta matéria
ou
mande um e-mail para
Sua opinião é muito importante para o
direcionamento das abordagens deste blog.
O autor agradece a sua participação
Nenhum comentário:
Postar um comentário