terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ancião maluco mantinha prisão subterrânea


Uma maluquice inimaginável foi abortada por autoridades russas na semana passada. Uma seita comandada por um velhote desequilibrado mantinha várias pessoas presas num labirinto subterrâneo por mais de uma década. Muitas delas eram crianças quando foram aprisionadas e várias nasceram nesse cárcere e nunca viram a luz do sol.
A justificativa que o ancião maluco Faizrakhman Sattarov apresentou para as autoridades foi a de ser orientado por uma “luz divina”. Sattarov é muçulmano e se diz um profeta de Alá. A comunidade em que vive, na cidade de Kazan, capital do Tataristão (Tartária – a terra do molho tártaro), que fica às margens do Rio Volga também é constituída, predominantemente, de muçulmanos que, entretanto, não reconhecem a seita de Sattarov. Outros três dirigentes da seita foram presos juntamente com o líder aloprado, mas eles não quiseram se pronunciar sobre o fato. Todos serão julgados segundo as leis russas.
Nada menos que 65 pessoas viviam enclausuradas no subterrâneo, que tinha vários compartimentos, num total de 700 m². Vinte e sete eram crianças, muitas das quais precisaram ser internadas em hospitais devido ao precário estado de saúde.
O velhinho Sattarov, de 83 anos, comprovou que é mesmo doido de pedra. E os seguidores dele devem ser ingênuos de doer ou são aproveitadores de ocasião. Ou então, tão malucos quanto o chefe deles. Sattarov afirma ter visto a “luz divina” num momento em que presenciou as faíscas de um curto-circuito numa rede de alimentadores de troleibus (além de desequilibrado deve ser meio cego) e agora se recusa terminantemente a obedecer às leis russas, afirmando que o casarão que serve de sede à sua seita, bem como o cativeiro subterrâneo, constituem um “território do Islã”.
Na foto: Adultos e crianças deixando o cativeiro subterrâneo e, no destaque, o ancião que vê a "luz divina" nas faíscas dos curto-circuitos.

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