sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Velhinha braba entra armada no banco


Aconteceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Uma senhora de 73 anos de idade, professora aposentada, julgou-se lesada numa agência do Banco Itaú, onde fora sacar uma quantia de R$ 500,00 de sua conta corrente. Ao chegar em casa constatou que faltavam R$ 50,00 do total. Como o expediente bancário já havia terminado naquele dia, terça-feira passada, voltou à agência no dia seguinte para reclamar.
Até aí, nada demais. Mas a velhinha estava mesmo furiosa com a caixa que a atendera e por isso resolveu ir ao banco devidamente armada. Agarrou um trezoitão do marido falecido e foi exigir os sagrados cinquentinha que a bancária lhe confiscara (involuntariamente ou não – não se sabe). Mas não encontrou a danada, que estava de folga. Nada que a impedisse de consumar a sua revolta. A vítima, por consequência, foi o gerente da casa, que teve o berro esfregado no nariz e, ato contínuo, não titubeou em – quem não haveria de? – entregar à distinta dama o valor pleiteado. Mas quem perde uma batalha não perde necessariamente a guerra e o gerentão não se deu por vencido. Assim que a senhora deixou a agência com o produto do resgate, denunciou o fato à autoridade policial legalmente constituída. Os representantes da lei, devidamente instruídos com o número das placas do carro conduzido pela velhinha, não tiveram maiores dificuldades em localizá-la e dar-lhe voz de prisão.
Conduzida ao distrito policial, a vetusta senhora foi devidamente autuada por porte ilegal de arma de fogo e ameaçada de passar uma razoável temporada no xadrez, já a partir daquele momento. Mas ela conseguiu safar-se da cana imediata morrendo com uma fiança de 630 pilas (ou reais, pra quem não entende o gauchês). Grande negócio, o da velhinha!
O mais inusitado do episódio não é o preju da profa jubilada, mas sim, o fato dela ter entrado empistolada no banco, passando incólume pela porta giratória. Giratória mas nada proibitória (e nem protetória, como diria o Vereador Dantas) à passagem de uma arma de fogo. Carregada, ainda por cima! Taí o zelo com o qual os bancos protegem as suas agências contra os bandidos! E eu, que sempre procurei tirar o celular, o molho de chaves e catar uma a uma todas as moedinhas dos bolsos e depositar tudo isso naqueles compartimentos feitos especialmente para este fim, com receio de ser barrado na dita cuja porta? Eu, hein?
Na foto, a idosa professora quando esperava para depor na Delegacia de Polícia.

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