Você se considera resistente e invulnerável
às técnicas de venda usadas pelas lojas comerciais em determinadas áreas? Você
acha que ninguém conseguirá convencê-lo a comprar determinado produto ou
mercadoria que não deseja, a despeito de ter entrado na loja “apenas por
curiosidade”? Você pensa que ainda não nasceu o vendedor capaz de
“empurrar-lhe” um produto, já que você decidiu não comprar nada naquela loja que
está visitando apenas para “fazer companhia” a alguém? Se você respondeu
afirmativamente a essas perguntas, pode ir tratando de mudar os seus conceitos.
É porque você não conhece o neuromarketing. Trata-se de uma ciência,
sim senhor! Uma ciência recente, que mistura princípios da medicina e da
bioengenharia, além do marketing
propriamente dito, é claro! Através de técnicas sub-reptícias, os agentes do neuromarlketing usam de métodos ainda
mais dissimulados para estimular as pessoas a consumir até mesmo aquilo que não
querem. Essas técnicas usam uma combinação de odores, cores e sons nos diversos
locais que as pessoas freqüentam, geralmente onde também podem consumir alguma
coisa.
Num determinado estabelecimento de roupas
você já sentiu um leve cheiro de baunilha? Ou de perfume tipo madeira? Pois é.
Especialistas de neuromarketing
concluíram que o aroma de baunilha aumenta o desejo das mulheres por roupas
novas, estimulando assim o seu ímpeto consumista. A mesma coisa acontece com os
homens submetidos ao aroma de um perfume amadeirado. Além disso, outros cheiros
induzem a outros desejos, da mesma forma que os sons. Num supermercado,
constatou-se um considerável aumento na venda de vinhos quando uma suave música
italiana tomava conta do ambiente. Essa técnica é chamada de branding sensorial.
A disposição dos produtos no interior dos
supermercados também obedece a técnicas de neuromarketing.
Você já deve ter descoberto porque os doces e guloseimas ficam dispostos perto
dos caixas, não é? E porque a padaria fica lá no fundo, né mesmo? Na área da
gastronomia a coisa também funciona. Lanchonetes dos EUA incrementaram
substancialmente as suas vendas quando espalharam um leve aroma de cheeseburguer de bacon nos dutos de ventilação. Já o forte (e delicioso!) aroma de
um café recém passado induz o consumo de... café, é óbvio!
Só se espera que os supermercados não
inventem de estimular o consumo de papel higiênico através de técnicas
olfativas.
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