sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Neuromarketing: conheça-o e resista, se for capaz!



Você se considera resistente e invulnerável às técnicas de venda usadas pelas lojas comerciais em determinadas áreas? Você acha que ninguém conseguirá convencê-lo a comprar determinado produto ou mercadoria que não deseja, a despeito de ter entrado na loja “apenas por curiosidade”? Você pensa que ainda não nasceu o vendedor capaz de “empurrar-lhe” um produto, já que você decidiu não comprar nada naquela loja que está visitando apenas para “fazer companhia” a alguém? Se você respondeu afirmativamente a essas perguntas, pode ir tratando de mudar os seus conceitos.

É porque você não conhece o neuromarketing. Trata-se de uma ciência, sim senhor! Uma ciência recente, que mistura princípios da medicina e da bioengenharia, além do marketing propriamente dito, é claro! Através de técnicas sub-reptícias, os agentes do neuromarlketing usam de métodos ainda mais dissimulados para estimular as pessoas a consumir até mesmo aquilo que não querem. Essas técnicas usam uma combinação de odores, cores e sons nos diversos locais que as pessoas freqüentam, geralmente onde também podem consumir alguma coisa.
Num determinado estabelecimento de roupas você já sentiu um leve cheiro de baunilha? Ou de perfume tipo madeira? Pois é. Especialistas de neuromarketing concluíram que o aroma de baunilha aumenta o desejo das mulheres por roupas novas, estimulando assim o seu ímpeto consumista. A mesma coisa acontece com os homens submetidos ao aroma de um perfume amadeirado. Além disso, outros cheiros induzem a outros desejos, da mesma forma que os sons. Num supermercado, constatou-se um considerável aumento na venda de vinhos quando uma suave música italiana tomava conta do ambiente. Essa técnica é chamada de branding sensorial.
A disposição dos produtos no interior dos supermercados também obedece a técnicas de neuromarketing. Você já deve ter descoberto porque os doces e guloseimas ficam dispostos perto dos caixas, não é? E porque a padaria fica lá no fundo, né mesmo? Na área da gastronomia a coisa também funciona. Lanchonetes dos EUA incrementaram substancialmente as suas vendas quando espalharam um leve aroma de cheeseburguer de bacon nos dutos de ventilação. Já o forte (e delicioso!) aroma de um café recém passado induz o consumo de... café, é óbvio!
Só se espera que os supermercados não inventem de estimular o consumo de papel higiênico através de técnicas olfativas.

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