Em Goiás, a Advocacia Geral da
União entrou com uma ação contra a rede social Twitter com o propósito de
bloquear as contas dos usuários que alertam sobre a localização de radares
móveis e de blitzes policiais. Conforme o pedido, o Twitter deverá ser multado
em R$ 500 mil diários em caso de descumprimento. Segundo a AGU, a disseminação
dessas informações pela rede social “agride diretamente a vida, a segurança e o
patrimônio das pessoas em geral” e contribui para o aumento da violência na
medida em que frustra a ação policial.
É óbvio que se trata de uma
afronta à cidadania. É preciso estancar o opróbrio. Mas não seria o caso de
cortar o mal pela raiz?
Pois bem. De onde vêm essas
informações? Se alguém está postando isso no Twitter, é porque a informação está
saíndo de algum lugar. Não parece óbvio? Ou algum twiteiro goiano tem uma bola
de cristal?
A ação da AGU em Goiás parece a
história daquele marido que flagrou a mulher transando com o vizinho no sofá da
sala e tomou uma decisão drástica para resolver o problema: vendeu o sofá!
Foto: Portal Zero Hora (http://zerohora.clicrbs.com.br)
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