Macacos com seis tipos diferentes
de genomas foram produzidos em laboratório, na Oregon Health & Science
University (EUA). É como se os animais, chamados de macacos quiméricos, tivessem três “pais” e três “mães”, pois foram “produzidos”
a partir de seis embriões diferentes.
O termo
quimera tem origem na mitologia grega, em que representava figuras híbridas
entre animais diferentes, como os centauros (metade homem e metade cavalo),
sereias (metade peixe, metade mulher) e outros. Alguns casos já foram
produzidos em laboratório, como recentemente noticiado neste blog, quando foram criados porcos esverdeados e luminescentes após terem recebido células-tronco de
águas-vivas.
Os
cientistas ainda não sabem o que vai acontecer com os bebês-macacos. Podem até
acabar sendo cantores ou jogadores de futebol. Segundo o responsável pelo experimento,
Shoukhrat Mitalipov, “se queremos passar terapias em células-tronco do
laboratório para as clínicas e de camundongos para humanos, precisamos
compreender o que essas células nos primatas podem ou não fazer”.
Ainda
segundo o pesquisador, em breve a experiência passará, necessariamente, por
seres humanos, ao declarar que “precisamos estudá-las (as células-tronco) em
humanos, inclusive em embriões humanos”. Mas por enquanto está afastada
qualquer hipótese de mesclar os genomas do Messi, do Ronaldinho Gaúcho e do
Cristiano Ronaldo, como teria sido cogitado por dirigentes do Real Madrid.
Fotografia:
Jornal de Notícias (Portugal) (http://www.jn.pt)
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