Imenso é o tributo devido a esse oceano de grandezas,
princípio e razão da própria humanidade. Mergulhados na mesquinharia do
cotidiano, enfeixados no turbilhão das pequenas – e grandes – futilidades que
constituem a chamada ‘vida moderna’, pouco percebemos os méritos da mulher. Só
mesmo quando nos damos conta do tamanho das virtudes desses seres
arrogantemente considerados ‘sexo frágil’ ao nos quedarmos em íntima reflexão,
somos capazes de vislumbrar que muitas das boas faculdades a embalar a nossa
combalida sociedade se devem ao gênio e à perseverança femininos, a distribuir
quinhões de sabedoria onde grassa a mediocridade, sempre com seus gestos de
solidariedade na amplidão da coragem com que busca a justiça e luta pelos seus
ideais.
A homenagem é pequena, por maior que seja. Simbólica, a bem
da verdade, até porque somos incapazes de retribuir na medida correta as tantas
bênçãos recebidas de mães, de esposas, de irmãs, de tias, de avós (e bisavós
e...) e mesmo de filhas pequenas ou grandes, que recheiam nossas vidas de mais
vida, compartilhando solidariamente as nossas dores e os nossos júbilos,
trazendo a felicidade para a nossa ansiedade e trocando por regalos os nossos
flagelos.
Embora de forma modesta, aqui fica a nossa homenagem por
este dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher.
Nenhum comentário:
Postar um comentário