sexta-feira, 30 de março de 2012

Penteado comb-over em discussão


Você já deve ter visto dezenas (centenas, talvez) de anúncios na TV sobre remédios milagrosos contra a queda de cabelos. Alguns deles, além da suposta eficiência contra a queda, ainda garante a reposição dos pelos, isto é, o ressurgimento da cabeleira perdida, numa autêntica apologia à filosofia de que nem tudo está perdido, afinal. Nem mesmo a calvície é eterna. Deixe pra lá. Há outra solução. Bem, na verdade não se trata de uma solução, mas sim, de um paliativo. Na verdade também não é exatamente um paliativo, está mais para um disfarce, uma dissimulação. Do que se trata, afinal? Do penteado comb-over, claro!

Pois está em discussão o penteado comb-over. Não sabe o que é? Então você certamente não é careca. O comb-over foi inventado em Orlando, na Flórida, EUA (não podia ser em outro lugar!), no ano de 1977, quando Frank Jackson Smith e seu filho Donald inventaram o estilo. Foram premiados com o IgNobel, o prêmio internacional pelas invenções mais bizarras.

O modelito não serve para os carecas radicais, aqueles que não têm cabelo algum. Mas serve para a maioria, que perde os fios no topo do couro cabeludo (desculpe a impropriedade, o certo seria couro descabelado), mas continua com eles (os cabelos – desculpe pelo uso do plural!) nas laterais e muitas vezes também na nuca. Consiste em deixar crescer os cabelos onde eles ainda existirem, cortar em três comprimentos diferentes (um para cada lateral e outro para a traseira) e depois pentear em direção à região descabelada, uma parte sobre a outra. Aconselha-se deixar uma das laterais mais curta, a outra mais longa e a parte de trás em tamanho intermediário. Depois, pentear uma parte sobre a outra, sempre arrastando os cabelos para o topo da cabeça. Começar com a parte mais curta, depois a intermediária e, por fim, a mais comprida. Se não tiver cabelo na nuca, não faz mal. Também vale atacar somente pelas laterais.

Gostou? Experimente, não custa tentar. Se não fizer sucesso, paciência. Vale mais a tristeza de não ter vencido do que a desonra de não ter lutado.

Imagem: 5 Minutos (http://www.5minuttos.com)

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