Paleontólogos alemães descobriram, no leste
da África, ossadas de uma espécie de hominídeo até agora desconhecido. Não se
trata nem do Homo erectus e tampouco
do Homo habilis, as duas espécies de
ancestrais da espécie humana até agora conhecidas da ciência. Na verdade, outro
espécime semelhante já havia sido descoberto em 1972, mas os cientistas ficaram
meio “na moita” porque não tinham maiores evidências de que se tratava de um
ser diferente. Uma das características dessas ossadas encontradas numa região
rochosa conhecida por jazida de Koobi Fora, próxima ao lago Turkana, no Norte
do Quênia é o tamanho da cabeça, maior que a dos seus semelhantes que
conviveram na mesma época. O esqueleto de 1972 também foi encontrado no Quênia.
A expedição científica responsável pelo
achado é do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, da Alemanha,
coordenada pelo paleontólogo Fred Spoor, com auxílio da colega Meave Leakey, do
Turkana Basin Institute de Nairóbi. A idade das ossadas está calculada em cerca
de 1,9 milhão de anos. Segundo os pesquisadores, as três espécies de ancestrais
do homem conviveram mais ou menos na mesma época, mas não se relacionavam entre
si, tal como hoje se dá entre as várias espécies de primatas. O espécime agora
identificado ainda não tem denominação, mas – devido ao tamanho dos crânios –
bem que poderia ser chamado de Homo
cabeçudus. Como nós, o Homo sapiens,
que somos os atuais bambambans do mundo, descendemos de uma dessas espécies (ou
de todas elas um pouco), talvez seja interessante considerar que do Homo cabeçudus descenda uma boa parte da
humanidade atual.
Imagem:
http://www.estadao.com.br
comente sobre esta matéria
ou
mande um e-mail para
Sua opinião é muito importante para o
direcionamento das abordagens deste blog.
O autor agradece a sua participação
Nenhum comentário:
Postar um comentário