sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Biocombustível a partir do uísque. Chiquérrimo!



Na Escócia está rolando uma experiência para transformar sobras de uísque em biocombustível. A proposta consiste em aproveitar os resíduos da fabricação da bebida para produzir o butanol, substância semelhante ao etanol e ao metanol, mas que seria produzida a partir de determinadas bactérias que digerem o açúcar encontrado nos resíduos. Esses resíduos chegam a quase 90% do material usado na fabricação e atualmente são destinados à fabricação de fertilizantes e ração para gado.

Os estudos para o desenvolvimento do butanol estão sendo conduzidos pelo Centro de Pesquisas da Universidade de Napier, em Edimburgo, e conta com a participação da destilaria Tullibardine, da cidade de Perthshire. Segundo o diretor da destilaria, Douglas Ross, a empresa deverá lucrar cerca de 250 mil libras anuais se confirmado o sucesso das pesquisas, quantia equivalente a quase um milhão de reais.
A perspectiva de ser criada uma nova alternativa aos combustíveis poluentes constitui uma excelente motivação para enfatizar os esforços dos pesquisadores, mas certamente o valor financeiro projetado como resultado concreto deve ser vislumbrado como um fator ainda mais determinante, dada a conhecida afeição escocesa pelo colecionamento de cobres de qualquer natureza (não se pode esquecer que Tio Patinhas é escocês).
A notícia sobre a produção de combustível automotivo à base de uísque já está agitando o jet-set internacional. Rumores vindos dos países europeus dão conta de que os mercados ligados à distribuição de combustíveis já estão se movimentando no sentido de garantir a importação do produto escocês, menosprezando assim a alternativa do etanol, principalmente daquele produzido a partir da cana de açúcar. Também, quem dera: comparado a um carrinho movido a cachaça, um carrão alimentado a uísque é outra coisa! Ou não é?

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