Ao
caminhar pelas ruas alguma vez você sentiu vontade de ter uma espécie de
“espelho retrovisor” para ver quem (ou o que) estaria atrás de você? Voltar a
cabeça para trás para essa “tarefa” nem sempre é fácil. Além do desconforto,
pode acontecer um imprevisto desagradável, como um encontrão com um poste ou um
incômodo e dolorido torcicolo.
Além
disso, há uma limitação, você só consegue virar a cabeça até certo ponto, além
do que poderá quebrar a coluna cervical. Então você conclui que, de fato,
existe algo de imperfeito na anatomia humana, tão adequada à maioria das
situações cotidianas, mas totalmente inconveniente para casos assim. Há
inclusive quem pense que um “olho posterior” (não interpretem mal!) poderia
evitar muitos acidentes e até mesmo crimes, por permitir que a pessoa veja o
que está acontecendo na sua retaguarda (que isso é importante ninguém
contesta).
Pois
saiba que existem pessoas (coisa rara, lógico!) que não têm esse problema. Ou
melhor, conseguem minimizá-lo através do movimento do pescoço que, no caso
delas, pode girar em até 180 graus. É o caso do garçom russo Alexander Rominov
(primeira foto) que pode transformar essa qualidade numa utilíssima ferramenta
de trabalho. O caso remonta ao ano de 2006, mas só agora se tornou mundialmente
famoso, após um vídeo postado na internet.
Outro
caso famoso é do alemão Martin Emmerling, nascido em Nuremberg em 1885, que
ficou famoso em circos dos EUA como Martin Laurello (segunda foto desta
matéria). Ele também conseguia girar a cabeça em 180 graus e apoiar o queixo
nas próprias costas. Além disso também conseguia girar o torso e o pé direito
em 180 graus. Nas suas aparições circenses costumada andar para a frente
olhando para trás, além de praticar atos da vida cotidiana com a cabeça
totalmente virada ao contrário.
Segundo
especialistas em anatomia humana, trata-se de casos raros. Uma pessoa normal
não conseguirá imitá-los. Nem deve tentar, sob pena de sofrer um
auto-estrangulamento ou um deslocamento das vértebras cervicais, que poderá
provocar danos muito sérios e irreversíveis à medula espinhal. Então, o melhor
é continuar com nossas limitações e arriscando, vez por outra, um torcicolo ou
uma trombada. Desde que a paisagem compense, claro!
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