terça-feira, 16 de outubro de 2012

Os ETs invadem as lavouras de Santa Catarina



No município de Ipuaçu, no oeste catarinense, as lavouras amanheceram com estranhas marcas, no sábado passado (primeira imagem desta matéria). Essas marcas são conhecidas como agroglifos (os norteamericanos chamam de cropcircle) e já apareceram outras vezes na região, desde 2008. Essa é a quinta vez que elas aparecem no município de Ipuaçu, sempre em plantações de trigo. Desta vez a ocorrência se verificou a menos de mil metros do centro da cidade.

O ufólogo Ivo Hugo Dohl, que visitou as estranhas marcas, está totalmente convencido de que se trata de uma façanha de extraterrestres. Ele analisou detalhadamente as marcas e as fotografou, constatando que se trata de um circulo central com cerca de 40 metros de diâmetro, circundado por trinta círculos menores, de 3 metros de diâmetro cada um. No interior de cada círculo as plantas ficaram dobradas e encostadas ao chão, como se tivessem sido “prensadas” num movimento circular, em sentidos alternados, ora em sentido horário, ora em sentido antihorário. Essa disposição é conhecida por “desenhos em redemoinho” e são muito comuns em casos semelhantes verificados ao redor do planeta.
O fenômeno não é exclusivo de Santa Catarina e nem do Brasil que é um dos vários países do mundo onde ele ocorre. Os casos mais frequentes e característicos tem sido registrados na Inglaterra, principalmente no sul do país, numa região conhecida como “triângulo místico”, entre Stonehenge, Avebury e Glastonsbury. O aparecimento das marcas geralmente acontece nos meses de outubro e novembro e em muitos casos está associado a outros fenômenos, como o aparecimento de luzes misteriosas, sons estranhos ou objetos voadores nas proximidades, mas no caso de Santa Catarina não houve nenhum registro de ocorrências atípicas.
Embora a maioria das marcas encontradas em plantações seja efetivamente de círculos, isso nem sempre acontece. Também já foram registradas marcas de triângulos, quadrados e outras formas geométricas. O astrônomo e professor aposentado da Universidade de Boston, Gerald Hawkins, estudou várias marcas aparecidas na Inglaterra e nos EUA, concluindo que, em todos os casos, os desenhos geométricos e a posição das figuras guarda uma relação matemática específica. Essa conclusão revela que, seja quem for o autor (ou autores) dessas representações é (ou são) profundo(s) conhecedor(es) da geometria euclidiana, descartando-se assim a interpretação de que os sinais são simples traquinagens dos agricultores. De qualquer forma, até hoje ninguém entendeu os sinais. Para alguns, representam uma forma ainda desconhecida de energia. Para outros (a maioria) são obras de extraterrestres que pretendem nos passar alguma mensagem codificada. Um dos mais intrigantes desenhos apareceu em 1991, conhecido como a formação Castelo de Barbury, na Inglaterra (segunda imagem desta matéria) que, segundos os especialistas que o estudaram, contém claramente a sequência de Fibonacci (sequência de números 1,1,2,3,5,8... em que o último número é sempre a soma dos dois anteriores). O que alguém quis dizer com isso é – como em todos os outros casos – um absoluto mistério.
Quanto às marcas descobertas em Santa Catarina, o ufólogo Ivo Hugo Dohl deve encaminhar o material coletado para análises mais acuradas.

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