quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Fui agredido


O Sr. Alisson Brito, que criticou a Feira Literária Pão e Circo sem saber do que se trata e por isso foi alvo de uma “carta aberta” deste blog, investiu contra este autor com termos pesados, típicos de quem não tem argumentos para conduzir um debate sério (quem quiser ver a matéria – inclusive com a foto do Alisson ao lado – pode clicar aqui para acessar o blog “O Ilhéu”).
Como não quero chafurdar na lama em que ele se encontra e para lá quer levar um diálogo que tinha todas as condições para ser civilizado, não me interessa polemizar com ele. Tenho outras prioridades muito mais importantes.
Só vou me permitir uma pergunta: 
Você tem espelho em casa, Alisson?

Veja mais abaixo, ainda nesta página, a “carta aberta” ao Sr. Alisson Brito.

POR QUE PISOTEAR
MAIS UMA SEMENTE?
Leia mais adiante, em "carta aberta"
Este artigo é uma resposta a uma matéria publicada no blog "O Ilhéu" sob o título "A cultura vai de mau (sic) a pior na Ilha", de autoria do Sr. Alisson Brito, dirigente do Instituto Ecociente, mentor do site referido.

 
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ABERTA A FEIRA LITERÁRIA DE SÃO CHICO
Com a denominação de “Pão e Circo”, está aberta a Feira Literária de São Francisco do Sul. A abertura do evento foi feita pelo Diretor da Fundação Cultural Ilha de São Francisco, Aldair Nascimento Carvalho, que destacou o fato da feira Pão e Circo se constituir na primeira experiência em termos de promoção literária da cidade. A principal atração da noite de abertura foi a palestra de Otávio Júnior, conhecido como Livreiro do Alemão, por ter promovido a disseminação da literatura no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, além de outras comunidades cariocas. Após a exposição de Otávio Júnior deu-se uma apresentação musical.
A Feira estará aberta até o dia 13 próximo e uma vasta programação de eventos está prevista para este período.

ÚLTIMA HORA:
A equação grega
Lá na Grécia continuam as negociações para a formação de um novo governo. Diante de tão crítica situação seria interessante que o povo grego unisse todas as forças paranormais existentes no país para resgatar o espírito dos grandes nomes da história grega da antiguidade. Só eles podem resolver esse problema de hoje. Sugerimos, pois, que sejam convocados:
Sócrates (não confundir com o ex-jogador do Corinthians e nem com o político português que deixou o governo luso no começo do ano) – para assumir a chefia de governo;
Aristóteles – para a chefia do Estado;
Platão – para o Ministério das Relações Exteriores;
Pitágoras – para gerir as finanças (???) gregas.
Qualquer dificuldade a Mãe Dinda, do terreiro de Caboclo Acori, pode dar uma mãozinha (quem sabe dá certo). Se não for encontrada, têm várias opções por aí...

Chamem o Felipão
Outra alternativa para tirar os países europeus da enrascada seria chamar o Felipão. Lá no Palmeiras ele tá na corda bamba mesmo.  Podia ir pra Itália, onde o Berlusconi já disse que vai sair para se dedicar ao seu esporte preferido: dar belisconis na menininhas.
Já para a Grécia precisa de alguém mais matreiro: o Maradona seria uma boa pedida!

Já acharam 
Enquanto estava sendo preparada a matéria para a atualização do blog, vem a notícia de que ja encontraram uma vítima, isto é, um candidato ao cargo de Primeiro Ministro da Grécia. Parece que se trata de um tal de Pahssapinikos, ou coisa parecida... deve ser mesmo!

Agora, falando sério...
Não é que a turma do “Ocupe Wall Street” está com a razão? O sistema financeiro internacional não pode continuar nos padrões atuais. O público (quer dizer: os governos, ou então o povo, as coletividades) não pode continuar pagando pela irresponsabilidade do privado (especuladores, grupos econômicos, bancos, etc, etc), como querem fazer hoje na Europa.

 Uns sim e outros não?
Um relatório da ONU denuncia que o Irã está trabalhando para fabricar uma bomba atômica. Por causa disso o país deve sofrer sanções ainda maiores do que as já existentes. É compreensível a preocupação generalizada com relação à proliferação de armas nucleares. Realmente, deve haver uma restrição severa desse tipo de coisas.
Mas há uma pergunta que não quer calar (e que ninguém quer responder, pelo jeito): por que uns podem ter as bombas e outros não podem?

ONG finca vassouras em Copacabana
Dez vassouras foram fincadas na areia da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, pela ONG Rio de Paz. As dez vassouras simbolizam os dez ministros do Supremo Tribunal Federal que devem votar, hoje (quarta-feira, 09.nov), a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. A mesma ONG também estará em Brasília, na frente do STF, pressionando pela validação da Lei.
Antônio Carlos Costa, Presidente da Rio de Paz, afirmou que “queremos que 2012 amanheça com esse assunto definido para estreitar o caminho do político corrupto".

Carta aberta:

Por que pisotear mais uma semente?


Caro Alisson:

Permita-me discordar da sua versão sobre a feira literária em curso na cidade, sob o nome “Pão e Circo”. Com efeito, nada nos obriga a gostar ou não gostar de determinadas pessoas, e a empatia é um sentimento estritamente pessoal, em que os fatores externos pouco ou nada interferem. Assim, não é apropriado que alguém coloque em discussão a sua antipatia em relação ao Diretor Geral da Fundação Cultural Ilha de São Francisco.É coisa particular sua, e ponto final! Além do mais, não tenho procuração para defender ninguém, seja o Prefeito, seja o Diretor da FC,seja quem for.

O que constrange nesse episódio é o fato de, mais uma vez, alguém pisotear uma semente que está sendo plantada em São Francisco do Sul. Muita gente atribui essa malfadada constância a uma suposta “maldição do Padre Fernando”, muito embora seja meio estranho acreditarmos em maldições em pleno século XXI. Pero que las hay, las hay, assim como as bruxas! E essa sua implicância, caro Alisson, me desculpe a franqueza, é uma delas. Está mais do que na hora de esquecermos a maldição do padre e outras tantas que circulam por aqui e começarmos a prestigiar – assim como se faz em searas mais desenvolvidas – o que se produz cá na terrinha.

Se há deficiências na referida feira literária, vamos contribuir para saná-las. Não se deve matar o boi por causa dos carrapatos. É muita idiotice! A feira tem problemas? Tem, claro! Seria uma pretensão inconcebível querermos um evento impecável logo na primeira edição. Como consta na incontestada lei de Murphy, “se uma experiência der certo na primeira tentativa, é porque alguma coisa saiu errada”.

Vamos então, caro Alisson, procurar corrigir os erros existentes e esperar que, nas próximas edições da feira, tenhamos mais sucesso e menos contratempos. Houve falha na divulgação? Houve! Vamos torcer para que as próximas edições sejam mais divulgadas. E vamos fazer também a nossa parte, divulgando o evento pelos meios aos quais temos acesso. O nome da feira não é adequado? Não sei. Particularmente nada tenho contra, mas se alguém achar que não devia ser este – Pão e Circo – que faça outra sugestão. Temos que aprender uma lição: ajudar a construir é uma atitude muito mais digna do que destruir o que é feito pelos outros apenas pelo fato de ter sido feito pelos outros.

E, por falar em corrigir, caro Alisson, convém corrigir a frase que serve de título ao seu protesto contra a iniciativa da Fundação Cultural. Não se deve escrever “... de mau a pior...”, mas sim, “... de mal a pior...” O pior de tudo é o mau exemplo, Alisson. Ainda por cima, num protesto de cunho pretensamente cultural. Como está visto, todos nós estamos sujeitos a erros. Apontá-los para que sejam corrigidos é atitude louvável, muito mais do que a do crítico vazio que reclama de tudo e não constroi nada.

 

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