O Presidente da Federação
Nacional dos Trabalhadores na Educação (FNTE), Roberto Leão, anunciou que os
professores de todo o país poderão ir à greve nos dias 14, 15 e 16 de março,
caso os governadores e prefeitos não cumpram as determinações da Lei do Piso
Nacional do Magistério.

Mais uma vez
se desenrola a velha novela dos salários professorais. Como outras categorias
profissionais essenciais, como a dos policiais, a renda dos mestres não passa
de uma vergonha nacional. Comparada com a remuneração dos políticos, então,
chega a ser risível. Um simples vereador, que tem por única obrigação comparecer
a algumas reuniões por semana, chega a ganhar quase dez vezes mais (e pode até ser analfabeto, que não tem problema). Além disso,
os aumentos para os políticos nunca causam polêmica. Alguém por aí já viu uma
greve de deputados ou de vereadores?
Como em toda
novela, a batata quente é passada de um lado para outro, sem que alguém assuma
uma responsabilidade. Uns não decidem, outros não resolvem e uns terceiros não
pagam. Uma sugestão: o salário dos professores devia ser pago diretamente pelo
Governo Federal, independentemente da gestão escolar ser federal, estadual ou
municipal. Os valores relativos a cada Município ou Estado seriam debitados nos
repasses federais. Que tal pensar no assunto?
A imagem que
ilustra esta matéria é um flagrante da greve dos professores ocorrida em São
Paulo no ano de 2010.
Imagem: Rede
Brasil Atual (http://www.redebrasilatual.com.br)
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