Na quinta-feira da semana passada a Polícia Civil do Paraná ‘estourou’ um cassino clandestino que funcionava numa mansão situada na Rua Pe. Isaias de Andrade nº 326, bairro Parolim, em Curitiba. Além da jogatina desenfreada, o local ainda servia como boate (também clandestina, claro!) de alto luxo, com adolescentes atendendo aos ‘fregueses’ (todos ricaços, claro!), além de ser um ponto de tráfico de drogas. Foram apreendidas várias máquinas caça-niqueis. O fato seria perfeitamente normal se a ação dos policiais tivesse obedecido aos padrões normais de atuação da instituição, mas não foi isso o que aconteceu. Os policiais agiram à revelia, isto é, sem que o comando tivesse ordenado ou mesmo autorizado a operação. O caso virou noticia destacada na imprensa paranaense, especialmente depois que o Secretário da Segurança Pública concedeu uma entrevista em que demonstrou mais ênfase na ação policial considerada irregular, do que no seu resultado. O delegado Luiz Carlos de Oliveira, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Curitiba, também engrossou o caldo ao afirmar publicamente que os policiais ‘prevaricaram’.
Acontece que já havia uma denúncia contra o cassino/bordel desde o dia 25 de novembro, quando populares registraram o fato no portal Narcodenúncia da Capital paranaense. A cúpula da Polícia Civil fez vistas grossas para a queixa registrada.
Será que a dita cúpula tem algum rabo preso? Neste caso, os policiais, agindo à revelia, teriam tornado público este fato. Segundo se percebe, agora querem encobertar o caso. Ainda bem que o denunciante do dia 25 de novembro não se identificou; caso contrário correria sério risco de ir em cana, como o grande culpado por tudo. Nas hostes do podre poder a culpa é sempre do denunciante. Quando aos ‘outros’ – isto é, os verdadeiros culpados – a coisa sempre se ajeita.
Crédito fotográfico; G1 Paraná (http://g1.globo.com/parana)
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