A história dos faraós negros do Egito está sendo agora
desvendada pelos pesquisadores, através de muitas escavações, principalmente na
região do atual Sudão. Até há pouco tempo a dinastia dos faraós negros era um
mistério para os arqueólogos.
A dinastia dos fraraós negros do Egito surgiu
por volta do ano 730 a.C. Oriundos do reino da Núbia, que ficava onde é o atual
Sudão, invadiram o país das pirâmides subindo (ou descendo? – de qualquer
forma, estavam indo em direção ao norte) o rio Nilo, atacando primeiro a cidade
de Tebas, a capital do Alto Egito. O líder núbio que primeiro atacou o Egito
foi Pive, que chegou até o delta do Nilo, subjugando o faraó Tefnakth. O Egito
deve a sua reunificação aos faraós negros, que também levantaram importantes e
majestosos monumentos, além de dominarem um gigantesco império que se estendia
desde a atual cidade de Cartum até o mar Mediterrâneo. No campo militar, conseguiram
defender o império egípcio do assédio dos assírios
Pive foi o primeiro faraó negro da história
egípcia. Essa dinastia imperou no Egito por quase um século. Na verdade, os
núbios sempre se consideraram um pouco egípcios, já que professavam os mesmos
credos religiosos e os mesmos costumes sociais. Mas eram menosprezados pelos
povos do Egito, especialmente pelo clero. Eles também construíram muitas
pirâmides na Núbia, em número até superior às do Egito, que ainda hoje podem
ser visitadas, no Sudão.
Pive, o primeiro faraó negro, que voltou à Núbia
para morrer, adorava cavalos. A tal ponto que se fez enterrar juntamente com
quatro deles, os preferidos de seu plantel. Na pirâmide em que foi sepultado
foram encontrados os esqueletos de dois cavalos à sua direita e outros dois à
sua esquerda. Os arqueólogos nem precisaram desvendar a inscrição na tumba, que
diz: o do meio é o imperador Pive.
Imagem:
http://www.passeiweb.com
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