sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Os faraós negros do Egito eram núbios


A história dos faraós negros do Egito está sendo agora desvendada pelos pesquisadores, através de muitas escavações, principalmente na região do atual Sudão. Até há pouco tempo a dinastia dos faraós negros era um mistério para os arqueólogos.

A dinastia dos fraraós negros do Egito surgiu por volta do ano 730 a.C. Oriundos do reino da Núbia, que ficava onde é o atual Sudão, invadiram o país das pirâmides subindo (ou descendo? – de qualquer forma, estavam indo em direção ao norte) o rio Nilo, atacando primeiro a cidade de Tebas, a capital do Alto Egito. O líder núbio que primeiro atacou o Egito foi Pive, que chegou até o delta do Nilo, subjugando o faraó Tefnakth. O Egito deve a sua reunificação aos faraós negros, que também levantaram importantes e majestosos monumentos, além de dominarem um gigantesco império que se estendia desde a atual cidade de Cartum até o mar Mediterrâneo. No campo militar, conseguiram defender o império egípcio do assédio dos assírios
Pive foi o primeiro faraó negro da história egípcia. Essa dinastia imperou no Egito por quase um século. Na verdade, os núbios sempre se consideraram um pouco egípcios, já que professavam os mesmos credos religiosos e os mesmos costumes sociais. Mas eram menosprezados pelos povos do Egito, especialmente pelo clero. Eles também construíram muitas pirâmides na Núbia, em número até superior às do Egito, que ainda hoje podem ser visitadas, no Sudão.
Pive, o primeiro faraó negro, que voltou à Núbia para morrer, adorava cavalos. A tal ponto que se fez enterrar juntamente com quatro deles, os preferidos de seu plantel. Na pirâmide em que foi sepultado foram encontrados os esqueletos de dois cavalos à sua direita e outros dois à sua esquerda. Os arqueólogos nem precisaram desvendar a inscrição na tumba, que diz: o do meio é o imperador Pive.
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